terça-feira, 31 de março de 2009

Por Que Nos Reunimos Assim

Nenhum Programa Estabelecido

Quando nos reunimos, por exemplo, para recordar o Senhor na Sua morte, não temos qualquer programa estabelecido. Se algum irmão estiver selecionando um hino em sua casa, estará cometendo um erro. Não tem base bíblica para fazê-lo. E se outro irmão escolher de antemão algo que acha bonito para ler no final da reunião, estará cometendo um erro. Não se deve fazer assim. O Espírito de Deus deve ter a direção nestas coisas. Não sabemos quem irá distribuir os símbolos (o pão e o vinho). Não sabemos quem irá sugerir um hino, ou quem irá se levantar e louvar a Deus. Não temos um programa. Não seria correto se o tivéssemos. O Espírito de Deus deve ser Aquele a dirigir conforme a Sua vontade na reunião da assembleia.

É adequado que nos reunamos e nos comportemos de um modo tal que o Espírito de Deus possa ter liberdade para agira por meio de quem Ele quiser. Na reunião de oração, não é conveniente que se convide um irmão a orar ou que se peça a outro que dê um determinado hino. Não; o Espírito de Deus é Quem deve fazê-lo. Não estou dizendo que tudo acontece com perfeição em nossas assembleias, pois somos falhos, e podemos ser lembrados disto de vez em quando, mas o terreno sobre o qual estamos, e os princípios que sustentamos são de Deus. Nos reunimos assim para dar espaço ao Seu Espírito.

Em Wales, há muitos anos, Evan Roberts reuniu, em um grande salão público, alguns milhares de pessoas que haviam sido salvas. Eles estavam ali para uma cerimonia especial naquele dia. O que havia de peculiar naquela ocasião era o fato de não ter sido preparado nenhum programa de antemão. Além disso, quando a congregação chegou e todos os assentos estavam ocupados e havia pessoas em pé até nos corredores e portas, todos observavam que no centro do salão havia uma cadeira vazia. Ninguém poderia se sentar naquela cadeira. Ela estava reservada, como um símbolo – um lembrete – de que o Espírito de Deus estava presente. Naquele dia o desejo de Evans Roberts, e creio que de outros fiéis também, era que não tivessem nenhum programa estabelecido, mas que o Espírito de Deus pudesse ter liberdade para dirigir e reger. Aquilo gerou muitos comentários. Houve até uma noticia no jornal sobre aquela experiência extraordinária – uma cerimonia sem um programa preestabelecido e sem um ministro! O dia passou alegremente, e com uma clara evidência da direção do Espírito. Podemos agradecer a Deus pelas convicções de fé de Evans Roberts e outros cristãos, mas por que não continuou sendo assim depois? É isto que nos dá o segundo motivo para nos reunirmos do modo como nos reunimos. Queremos dar ao Espírito de Deus o Seu lugar e oficio em nosso meio.

Continua...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Porque Nos Reunimos Assim

Como O Espírito de Deus Quer

Agora, com relação a estes últimos comentários, vamos abrir em 1ª Coríntios 12.4:Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”. Versículo 7: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil “. Versículo 11:”Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. Não como o ministro quer, mas como o Espírito de Deus quer.
Vamos abrir também em 1ª Coríntios 14.28-33: “Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”, e assim por diante.
Não tenho tempo para falar aqui das manifestações sobrenaturais, mas quero declarar que creio que elas cessaram e não têm lugar hoje na igreja. Na Igreja o Espírito é aquele que guia e rege. É Sua vontade que deve ser obedecida, não a vontade do homem. Esta é uma das razões de nos reunirmos assim. Quando nos reunimos como assembléia, nos reunimos de maneira que o Espírito de Deus tenha o espaço para agir por meio de quem Ele quiser.

Continua...

Porque Nos Reunimos Assim?

O Espirito de Deus Está Aqui Para Guiar

Mas já que o Espírito Sato encontra-se na Terra, você irá reparar como são poucas as instruções que temos quanto às cerimônias a serem celebradas pela Igreja. Onde é que encontramos instruções minuciosas quanto à maneira da assembléia proceder quando se reúne? Veja, por exemplo, a reunião que é tão preciosa aos nossos corações – o partimento do pão – a recordação da morte do Senhor. Onde está o capítulo que nos Diz como devemos proceder? Não existe um tal capitulo. Não existe um versículo que nos diga que a reunião do partimento do pão deveria começar com um hino e que depois disso um irmão deveria se levantar e orar ao Senhor ou louvá-lo, e que então outro hino deveria ser dado, e que no final de trinta ou quarenta minutos os símbolos deveriam ser distribuídos, ou por quanto tempo mais a reunião deveria continuar. Por que razão não existe nenhuma passagem das Escrituras cobrindo estes pontos? Porque o Espírito de Deus está aqui para reger e conduzir tudo da maneira que Lhe agrade. (Estou apenas assinalando que não existem instruções escritas para estes detalhes. Não estou criticando o modo como é feito.) O Espírito de Deus está aqui para guiara e reger na Igreja, e Sua direção e regência na Igreja é feita com a finalidade de que Cristo seja glorificado. É este o Seu propósito – o objetivo que ele tem em vista.
Bem, isto coloca diante de nós uma grande, importante e solene verdade. Na cristandade, de um modo geral, recusa-se conceder ao Espírito de Deus o Seu lugar. Onde na cristandade, nas denominações, encontro que esteja sendo concedido ao Espírito de Deus o lugar que Lhe é devido? Onde é que Ele pode guiar, dirigir ou reger (e é este o Seu gracioso Oficio) se algum homem está guiando e dirigindo e tem um programa já elaborado com antecedência? Se este já decidiu quais os hinos que serão cantados e quem deverá orar – onde entra, então, o Espírito de Deus nisso tudo? Isto é o que normalmente se faz, não é mesmo? Sim, é. Que lugar é dado para o Espírito de Deus? Nenhum.
Nos credos das igrejas ortodoxas – das igrejas evangélicas - há muitos cristãos (graças a Deus por eles), mas, no entanto, embora seus credos reconheçam a presença do Espírito Santo, na prática eles negam a Sua presença, pois suas cerimônias são efetuadas como se não existisse tal Pessoa. Seu credo O reconhece, mas na prática O negam. Esta é realmente uma condição triste. Mais do que isto. Algo está radicalmente errado nisso tudo. Amados santos de Deus existe uma razão para nos reunirmos como fazemos. Desejamos dar ao Espírito de Deus o lugar que Lhe pertence.


Continua...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Por que Nos Reunimos Assim

Ele Me Glorificará

Agora podemos ler o capitulo 15, versículo 16: “Quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos hei de enviar, Aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, Ele testificará de Mim”. Também no capitulo 16, versículos 13 e 14: “Mas quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele Me glorificará, porque há de receber do que é Meu, e vo-lo há de anunciar”. estes versículos, e muitos outros que poderíamos ler, nos mostram que o Espírito de Deus está aqui na Terra.
O peso que isto tem não é suficientemente compreendido entre nós. Uma Pessoa Divina está aqui na terra. Deus está aqui na Pessoa do Espírito Santo. Esta é uma verdade maravilhosa! Trata-se de uma verdade fundamental! Deus habita na Terra na forma do Espírito. Como tal Ele está aqui na Terra e para um propósito determinado. Que propósito é este? “Bem”, talvez você diga, “Ele está aqui para convencer pecaadores”. Isto é verdade, sem dúvida nenhuma. Mas naquilo que diz respeito ao nosso tema nesta tarde, Ele está aqui para outro propósito. E qual é? Ele está aqui para tomar das coisas que são de Cristo, e mostrá-las para nós. Ele está aqui para glorificar a Cristo. É por esta razão que Ele está aqui. É este o Seu oficio.
Amados amigos cristãos, aqui vemos algo estranho a respeito da Bíblia. No Antigo Testamento podem ser encontradas as mais amplas instruções quanto a todos os cultos do povo terrenal de Deus. Cada ritual foi previsto. Tudo estava ligado aos sacrifícios; até as vestimentas dos sacerdotes; todos os vasos do santuário; tudo minuciosamente previsto de modo a não haver qualquer possibilidade de alguém cometer um erro, a menos que fosse por falta de cuidado.

terça-feira, 24 de março de 2009

PORQUE NOS REUNIMOS ASSIM

Reunidos ao Seu Nome

Gostaria de abrir também no capitulo 18 de Mateus, versículo 20. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles”. Este versículo diz respeito ao assunto que estamos tratando. Fala do povo do Senhor estar reunido ao (ou para) o Seu nome. Que lugar bendito é este.
Repare, todavia, que existe uma responsabilidade associada a levar o nome do Senhor. Vamos voltar a Deuteronômio onde encontramos este pensamento apresentado de uma forma simples. Leia o capítulo 5, versículo 11 - apenas a primeira parte: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”. Estar reunido ao nome do Senhor Jesus não é simplesmente uma questão de usar tecnicamente o Seu nome. Acredito que exista o reconhecimento do que este nome envolve. Você não pensa o mesmo? Estar reunido para o Seu nome envolve o reconhecimento do que este nome implica - o nome do Senhor Jesus Cristo – o reconhecimento do Seu Senhorio. Se alguém segue naquilo que é contrário à Sua Palavra e à Sua vontade, dificilmente, dificilmente se poderia chamar a isso de estar reunido ao nome do Senhor Jesus Cristo! Estar reunido para o Seu nome envolve mais do que atuar mecanicamente. Existe nisto algo que atinge nossos corações e nossas consciências também. Deve existir o reconhecimento, na prática, do Senhorio de Cristo, a fim de que a verdade possa se acompanhada do conteúdo que a torna válida. Nenhuma passagem das escrituras nos autoriza a adotarmos qualquer outro nome além do nome do Senhor Jesus como o Centro para o Seu povo.

O segundo ponto de que falamos foi: Nos reunimos assim porque concedemos ao Espírito de Deus o lugar que Lhe pertence. Parece um modo estranho de se falar, não é mesmo? Algo de muito sério deve estar faltando para justificar o uso da expressão “conceder ao Espírito de Deus o Seu lugar”! Quem é o Espírito de Deus? A terceira Pessoa da Divindade. O fato de Ele ser normalmente como a terceira Pessoa da Divindade, não traz consigo nenhuma idéia de inferioridade. O Espírito de Deus é Deus. Não existe diferença de importância entre Deus, pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. O fato de cada uma destas Pessoas divinas se divina, de cada uma delas ser Deus, traz consigo a impossibilidade de qualquer grau de comparação entre elas. Cada uma é uma Pessoa infinita. O Espírito de Deus está aqui na terra. Em nossas reuniões de estudo vimos algumas passagens relacionadas ao Espírito de Deus.
Podemos voltar outra vez ao capitulo 14 do Evangelho de João, versículos 16 e 17:”E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”.

segunda-feira, 23 de março de 2009

PORQUE NOS REUNIMOS ASSIM

Nenhum Outro Nome

Podemos olhar também o terceiro capitulo desta mesma epístola, versículos 4 ao 7:Porque dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura nãos sois carnais? Pois quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento”. Estes versículos confirmam aquilo com que, creio eu, todos aqui estão de acordo; ou seja: que não existe autorização, segundo o pensamento de Deus, para se adotar qualquer outro nome além do nome de Cristo, e que não existe qualquer base bíblica para se adotar qualquer outro nome.
Além do mais, se você adota um outro nome, um dia terá que deixá-lo. Suponha que você adote para si qualquer nome que venha ao seu pensamento – por exemplo, um Irmão Plymouth. Você não poderá levar este nome para o céu. Por quê? Porque não existe lá nenhum espaço reservado para os irmãos Plymouth. Suponha que você se denomine um Congregacional. Terá de deixar isto também. Não existe uma vaga reservada para os Congregacionais, e quando chegarmos ao céu e conversarmos com o redimidos, como certamente o faremos, não iremos achar lá um sequer que se faça diferente dos outros por meio de algum nome sectário. Lá só haverá um nome: O nome do Senhor Jesus, o Centro de todos - o Centro do trono o Cordeiro que um dia foi morto. Aquela Pessoa, e o Seu nome, irá representar tudo o que é glorioso e bendito ali; o Centro que irá atrair todos os olhares, e o Centro das afeições de cada coração será aquele Ser bendito.

Se é esta a vontade de Deus agora com respeito ao Seu Filho, e é esta a vontade de todo o céu em um dia vindouro no que diz respeito ao Filho de Deus, não deveríamos nós também estar concordes com a estima que assim depositada nEle, e renegarmos todos os outros nomes? Queridos santos de Deus são estes os pensamentos que têm estado diante de nós.

domingo, 22 de março de 2009

Porque nos reunimos assim?

O NOME DO SENHOR JESUS


Este nome, portanto conforme descobrimos é único nos pensamentos de Deus. Não existe, na estima de Deus, nenhum outro nome como este. Ele permanece único, tanto agora como para sempre. Se abrirmos no livro de Apocalipse, iremos descobrir que não existe nenhum nome no céu maior do que este nome. As hostes angelicais são vistas ali se prostrando e adorando diante dAquele mesmo Ser bendito cujo nome é to exaltado. O nome do Senhor Jesus, devo admitir, é digno de ser aceito como centro de reunião. Trata-se de algo bendito estar em harmonia com o pensamento do céu a este respeito.

Os primeiros cristãos estavam reunidos nesse nome. Foi assim que passaram a ser chamados cristãos pela primeira vez em Antioquia. O que significa o termo “cristão”? Significa um seguidor de Cristo. Porventura eles tinham outro nome? Não, pois não existiam Batistas ou Presbiterianos ou Congregacionais naquele tempo. Eles eram chamados “os de Cristo” ou “seguidores de Cristo”. Este era o único nome que estava associado a eles. E eles não adotaram nenhum outro nome e, queridos santos, trata-se de algo bendito não termos nenhum outro nome hoje.
Todavia, nossas convicções a este respeito são tanto positivas como negativas. Vamos abrir, por exemplo, em 1ª Coríntios, onde vemos o outro lado da questão. “Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo? (1ª Co. 1.11-13). Nenhum nome deve ser tomado como base para o sectarismo. Até mesmo o nome de Cristo não para ser desvirtuado deste modo.

Continua...

Porque nos reunimos assim?

Que Nome Levamos

Quanto ao primeiro o nome para o qual nos reunimos: que nome levamos? Se as pessoas perguntassem a você a que “igreja” você está ligado, o que responderia? Creio que alguns aqui já se sentiram embaraçados para responder a esta pergunta. Não há dúvida de que existem várias maneiras como esta pergunta poderia ser feita, mas porventura não é bom sermos bem claros sobre isto, ou seja, que reconhecemos somente o nome do Senhor Jesus Cristo? Nenhum outro nome. Alguns dirão: “Vocês são chamados ‘Irmãos de Plymouth’, não são?” o que você diria diante disto? Creio que alguém poderia dizer: “Sim; sim, somos chamados assim”. Não podemos evitar que nos chamem desta maneira. O nome pelo qual nos chamamos é de santos de Deus, reconhecendo a dignidade do nome do Senhor Jesus Cristo, e reunidos a este nome.
Poderíamos ler algumas passagens das Escrituras que tratavam deste ponto, começando, talvez, com Filipenses 2, versículos 8 ao 11: “E, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus O exaltou soberanamente, e Lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”Vamos ver também o primeiro capitulo de Colossenses, versículos 15 a 18: “O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nEle foram criadas todas as coisas que há no céu e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele. Ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o principio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” Podemos também voltar para o primeiro capitulo de Efésios enquanto tratamos desta linha de pensamento, nos versículos 20 e 21: “Que manifestou em Cristo, ressuscitando-O dentre os mortos, e pondo-O à Sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro”. Continua...

sábado, 21 de março de 2009

De Acordo Com a Bíblia

Passaram-se alguns anos e, no devido tempo, acabei tomando meu lugar entre aquelas pessoas, crendo ser aquele o lugar certo para se estar. Mas mesmo então, se alguém tivesse me perguntado por que eu estava ali, eu teria tido uma grande dificuldade em dar uma resposta inteligente. Oh, se me interrogassem sobre o assunto, é bem capaz que eu dissesse que frequentava aquele lugar porque cria estar de acordo com a Bíblia. Mas isso não iria significar muito, não é mesmo? Quase todo mundo teria dado a mesma resposta. Um Presbiteriano, um Episcopal ou Metodista teria falado o mesmo; um Batista teria dito isto, e até mesmo um Adventista e os membros da, assim chamada, Ciência Cristã.

Precisamos ter algo mais definido do que uma resposta como esta como razão para ocuparmos o lugar que ocupamos. Nós que estamos reunidos ao nome do Senhor Jesus nem sempre somos capazes de dar uma explicação inteligente e bíblica do assunto. Eu descobri que assim sucede. Será que é suficiente dizer: “Nós nos reunimos de uma maneira simples, como faziam os cristãos em Pentecostes”? Será que isso explicaria tudo? Talvez, se não se dispusesse de muito tempo para explicar; mas para o bem de nossas almas, é bom que saibamos qual é o fundamento doutrinário sobre o qual nos apoiamos.

Quais são os princípios das Escrituras - as doutrinas envolvidas – as verdades de Deus ligadas à posição que ocupamos?

Não creio que tenha que pedir desculpas por tratar deste assunto, já que vivemos numa época em que tudo se encontra sob ataque. Não existe uma única coisa que não esteja sendo atacada – cada fundamento da fé – e é bom que nós que amamos o Senhor, e que procuramos conhecer qual é a vontade do Senhor, estejamos fortalecidos e edificados em nossa “santíssima fé” (Jd 20). Creio que, à medida que o Senhor me capacitar, gostaria de tratar deste assunto em quatro partes nesta tarde, conforme se seguem:

Em primeiro lugar, gostaria de sugerir que nós nos reunimos assim por causa da dignidade do nome do Senhor Jesus.

Segundo: nós nos reunimos assim porque desejamos dar ao Espírito Santo o lugar que Lhe pertence.

Terceiro: nós nos reunimos assim porque queremos obedecer a ordem das Escrituras que dizem, “Saiamos, pois a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb. 13.13).

Quarto: porque entendemos ser bíblico estar no terreno do um só corpo.

São estes os quatro subtítulos sob os quais desejo fazer algumas observações nesta tarde.

Continua...

segunda-feira, 16 de março de 2009

JUSTIÇA DO RIO IMPEDE BANCO ITAÚ DE COBRAR TARIFA DE RENOVAÇÃO DE CADASTRO

utilizando esse blog como meio de informar aos leitores assuntos de suma importância para a vida de cada um, trazemos uma boa noticia vinda do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, eis a noticia:

Justiça do Rio impede Banco Itaú de cobrar tarifa de renovação de cadastro


A juíza Adriana Marques dos Santos Laia Franco, em exercício na 7ª Vara Empresarial da Capital, convoca, por meio de edital de intimação, os interessados em intervir como litisconsortes no processo 2009.001.001650-4, no qual foi decidida a suspensão, em todo o território nacional, da eficácia da cláusula contratual que permite ao Banco Itaú cobrar de seus clientes a tarifa para renovação de cadastro, no valor de R$ 39, parcelada em três vezes. A decisão determina também que o banco se abstenha de cobrar a tarifa no prazo de 24 horas a contar da intimação, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por evento.

Segundo o Ministério Público do Rio, autor da ação civil pública, trata-se de prática abusiva e não traz qualquer benefício ao correntista, na medida em que não há contraprestação de serviço pela instituição bancária. O réu alegou que a tarifa tem como fato gerador a atualização de dados cadastrais para atendimento da regulamentação acerca da política "conheça seu cliente". Ainda de acordo com o banco, esses procedimentos visam a manter atualizadas as informações necessárias ao relacionamento da instituição e seus consumidores, independentemente da concessão de crédito, caracterizando efetiva prestação de serviço. Segundo a juíza, porém, ao abrir a conta, o correntista já realizou o pagamento da tarifa de abertura, bem como a referente à confecção de cadastro, quando se tornou cliente do banco.

"A manutenção atualizada dos dados fornecidos é obrigação da instituição financeira perante o Banco Central, sendo certo que a não observância desta determinação enseja sanções ao banco réu. Situação diferente dar-se-ia se o consumidor solicitasse um crédito e, para sua concessão, fosse cobrada uma tarifa para avaliação da liberação ou não do dinheiro. Nesta última hipótese, o consumidor teria uma contraprestação - ou ao menos a expectativa de uma - ao pagar pelo serviço", explicou a juíza.

Ainda de acordo com ela, "se o banco tem a obrigação perante o Banco Central de manter atualizados os dados cadastrais de seus clientes - o que certamente contribui para a proteção das atividades e do próprio sistema financeiro como um todo - esta responsabilidade é própria da parte ré e inerente à administração do serviço por ela prestado".

O edital de intimação para terceiros interessados foi publicado no dia 26 de janeiro de 2009, na página

Por Que Nos Reunimos Assim?

Palestra proferida por J.R Gill em uma conferência em Chicago, Estados Unidos, no ano de 1926

Tenho o desejo, amados amigos cristãos, de tratar de um certo assunto que já conquistou a atenção de alguns de nós em uma ou duas reuniões recentemente, e gostaria de pedir a compreensão de alguém aqui que porventura já nos tenha ouvido tratar do mesmo assunto. Há aqui outras pessoas para as quais o assunto é novo e creio ter a mente do Senhor ao voltar a tratar disso.

O assunto que tenho em mente é este: Por que nós, que estamos reunidos ao nome do Senhor, nos reunimos desta maneira? Por que o fazemos?

Opinião do blogueiro: esse assunto é vasto, portanto publicarei em várias partes até o término do assunto. Hoje teremos apenas uma síntese da história de vida do autor, servo de Deus e muito usado na propagação do evangelho de Cristo.

Fui criado naquilo que creio ser a verdade, e naquilo a que normalmente se referem como "a verdade". Posso me lembrar de meus tempos de infância quando meus pais costumavam me levar para um lugar diferente deste. Posso recordar com bastante clareza como costumávamos ir juntos à igreja Episcopal - a Igreja da Inglaterra, como era chamada - e me lembro do efeito que aquilo produzia em minha mente juvenil; o tapete vermelho sobre o piso, os bancos de carvalho entalhados e os vitrais coloridos das janelas; o canto do coral,as majestosas entonações do órgão e outras coisas semelhantes. Eu aprovava tudo aquilo dentro da medida de compreensão de qualquer menino.

Depois de algum tempo fui levado a uma capela Batista, e aquela capela já era algo que eu não aprovava com a mesma facilidade. Parecia ser um lugar muito inferior comparado com a Igreja da Inglaterra. Não tinha nada além das paredes caiadas, não havia vitrais coloridos e, que me lembre nem mesmo um órgão e muito menos algum pregador eloquente. Não sabia a razão daquilo tudo; só que havia sido levado para ali.

Passou-se um intervalo de tempo depois daquilo, e acabei sendo encaminhado a um terceiro lugar. Tratava-se de uma sala no segundo andar de uma rua comercial na cidade de West Hartlepool, Inglaterra. Ali descobri umas vinte pessoas sentadas em bancos, com uma mesa ao centro da sala. Para minha mente juvenil, aquilo parecia ser um estranho quebra-cabeça. Tudo era tão simples, tão primitivo. Não havia qualquer atrativo; e nem eu conseguia entender a razão de meus pais terem me levado para ali.

Continua com o assunto: De acordo com a Bíblia

domingo, 15 de março de 2009

BREVE RELATO SOBRE A ÚLTIMA CEIA

Ao relatar o momento em que Judas saía da sala da última ceia, com a intenção de entregar Jesus, o seu Mestre, por umas miseráveis moedas de prata, João, o discípulo amado, conclui com estas solenes palavras: "e era já noite" (Jo. 13.30). Noite moral onde se afundava o mundo, noite que precedia a cruz! Nunca as trevas mais densas do que à hora da crucificação. Os judeus matavam o seu Messias, o Ungido do Senhor! O homem rejeitava o seu Criador vindo em carne; o mundo recusava o seu Salvador! "Os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque as suas obras eram más" (Jo. 3.19).

Mas da Cruz jorrou a luz! Quando o homem acabou a sua obra e julgou ter posto um termo definitivo à vida de Jesus, cujo corpo inanimado estava deitado um sepulcro selado e cuidadosamente guardado, Deus interveio! Ao romper do primeiro dia da semana, Cristo ressuscitou! É a vitória alcançada sobre Satanás, sobre o pecado, sobre o mundo. É o sinal da perfeita aprovação de Deus quanto ao sacrifício realizado.

(Literaturas Cristãs, Vol. 33, pg 144)

sexta-feira, 13 de março de 2009

SER COMO CRISTO

Serei como Cristo na glória. Esta maravilhosa verdade deveria produzir em mim o sentimento de que devo ser o máximo possível como Ele agora. A posição que cada cristão ocupa diante dos homens é a de uma epístola de Cristo. Fomos colocados deste modo para que a vida de Cristo pudesse ser manifestada em nós. Cristo resolveu tudo com Deus. Ele aparece agora na presença de Deus por nós, e nós estamos na presença do mundo por Ele. "Naqueles dias conhecereis que estou em Meu Pai, e vós em Mim, e Eu em vós" (Jo. 14.20).

Se eu sei que Ele está em mim, devo manifestar a vida de Cristo em tudo. Se Ele me amou com um amor inexprimível que excede todo o entendimento, sinto-me ligado a Ele em afeição. Minha ocupação é glorificá-Lo em tudo que faço. "Comprados por bom preço" (1ªCor. 6.20) - é algo resolvido; se fui, sou DEle. Mas insisto na sinceridade de coração que se agarra a Ele, especialmente nestes últimos e maus dias, quando aguardamos pelo Filho vindo do céu. Oh! se os cristãos fossem mais cristãos por inteiro, o mundo iria entender do que se trata o cristianismo. Existe muita profissão cristão e muito falatório, mas será que que um pagão que viesse querendo aprender o que significa o cristianismo nisso tudo iria conseguir?

O Senhor concedeu que você que você tivesse um tamanho sentimento por Cristo que, tendo sido comprado por bom preço, o único objeto de sua alma pudesse ser viver por Cristo e viver para Cristo. Quanto mais de Cristo você manifestar aqui neste mundo, como uma epistola "conhecida e lida por todos os homens" (2ª Co. 3.2), mais você atrairá a Ele outras almas cansadas de pecar.

Bible Treasury

segunda-feira, 9 de março de 2009

A autoridade de CRISTO sobre todos

DOU-LHES A VIDA ETERNA

Temos que tratar com o Senhor em Seu poder, se não nesta vida, certamente na eternidade. Mas se vamos a Ele, reconhecendo nosso estado natural de morte espiritual, Ele é o doador da vida e irá nos dar vida. A vida se torna nossa como um presente. "Dou-lhes a vida eterna" (Jo 10.28). Ela nos é dada pelo Filho de Deus. "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna" (Jo. 3.36).

Como pessoas que muito em breve se encontrarão com o Senhor, indaguemos qual a nossa relação com Ele. Será que nós O temos como doador da vida? Será que cremos no Seu nome? Ele veio a este mundo para dar vida eterna a pecadores mortos em seus pecados e em sua condição natural. Ele dá vida a todo aquele que crê nEle e no Seu Pai que o enviou. Estamos nós ligados a Ele em vida, ou somos meramente parte da raça humana, a qual, toda ela, terá que se sujeitar à Sua autoridade?

The Autuority of CHRIST Over All - The Young Christian-CT-09/96.

domingo, 8 de março de 2009

A autoridade de CRISTO sobre todos

Você se encontra à disposição Dele

O Senhor está falando de poder, não de salvação. E quando pensamos nEle sendo reputado em nada por pecadores, desprezado e cuspido e chegando a ser pregado ao madeiro maldito, acaba havendo, neste conhecimento em particular de que ele detém a autoridade sobre todos os homens, algo que faz o coração se regozijar. Perguntamos: O que é que o homem costuma dizer acerca disto? Qual é a resposta que dá a isto o incauto e o amante dos prazeres? Qual a opinião do orgulhoso e do que confia em si mesmo? A cada um dizemos: Você se encontra à disposição dEle; seu presente e seu futuro se encontram com Ele. Você está confinado a Ele e não pode escapar de Sua influência. Se, enquanto viver, você desafiar a autoridade dEle, terá que se sujeitar a ela para sempre quando exalar o último suspiro de seu corpo.

Ora, esta autoridade sobre todos não é meramente universal; ela tem um propósito especial, e é um propósito de perfeita graça. Trata-se do Senhor poder dar vida eterna a tantos quantos o Pai Lhe dá para que vão a Ele. Todos os que o Pai lhe dá irão a Ele, e aquele que vai a Ele, Jesus de maneira nenhuma lança fora. O poder é absoluto, e a graça perfeita.

Continua...

sábado, 7 de março de 2009

A autoridade de CRISTO sobre todos

"Jesus falou assim, e levantando os Seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a Teu Filho, para que também o Teu Filho Te glorifique a Ti; assim como Lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste" (Jo. 17.1,2).

Poder, ou autoridade, sobre toda a carne! Estas são as palavras que ouvimos. É o Senhor Quem fala. Ele aqui está a ponto de deixar este mundo, e em Suas mãos o Pai colocou a autoridade sobre toda a humanidade. Desde o mais tenro bebê, até o maior de todos os reis, todos os homens estão sujeitos ao Seu poder. Consideremos bem estas palavras: Deus Pai entregou ao Seu Filho Jesus a raça humana. Deixe que a infidelidade reclame como quiser, ou que se manifestem os argumentos vãos, o imutável fato que aqui permanece é que todo ser humano se encontra sob a autoridade absoluta do Filho de Deus.

Continua...

A BANDEIRA DO CRISTÃO

" O que é? É uma doutrina? não. É um sistema teológico? Não. É uma organização eclesiástica? Não. É um sistema de ordenações, ritos ou cerimônias? Nada disso. Os guerreiros de Deus não lutam sob tais bandeiras. Qual é a bandeira da hoste militante de Deus? Escutemos e recordemos: É CRISTO!"

C. H. Mackintosh