segunda-feira, 6 de abril de 2009

SOBRE A APROVAÇÃO DO USO DE CÉLUAS EMBRIONÁRIAS PARA PESQUISAS

COMENTÁRIO DO PASTOR SILAS MALAFAIA SOBRE O ASSUNTO

Apenas um único filamento do DNA de uma criança contém informações suficientes para preencher uma biblioteca com cerca de mil livros. Logo, a verdade que muitos cientistas favoráveis a manipulação embrionária escondem é que a ciência não tem o domínio total desta técnica e que, sendo grande a possibilidade de falhas, pode ser introduzido na espécie humana um gene defeituoso, acarretando doenças e deficiências às gerações futuras. E estes danos, sem dúvida, superariam muito tudo o que dizem que a manipulação embrionária poderia favorecer.

Nenhum cientista tem o domínio total da manipulação embrionária. E, como diz o ditado: “a emenda pode sair pior que o soneto”.

Com todo respeito ao digno ministro Carlos Aires Brito, os seus trocadilhos, versos e suas citações não se sustentam cientificamente. Ele afirmou: “Uma crisálida não é uma borboleta, assim como um embrião não é uma pessoa humana”.

A primeira premissa, “uma crisálida não é uma borboleta” é uma verdade, porque nem toda crisálida obrigatoriamente se transformará em borboleta. Contudo, a segunda premissa, “um embrião não é uma pessoa humana”, está completamente errada. Sabe por quê?

a) Porque nenhum ser pode tornar-se uma pessoa, a não ser que já o seja em essência.

b) Porque ser e humanidade são inerentes; não se adquirem.
c) Porque o embrião já é humano. O mesmo não ocorre com a lagarta, que não necessariamente conseguirá tornar-se crisálida e, depois, uma borboleta.
d) Porque quem tem a autoridade na ciência para determinar onde começa a vida é a biologia, apoiada pela embriologia, a genética e a medicina fetal.

A vida começa na concepção e é um ato continuo, quer intra ou extra uterina; só sendo interrompida pela morte.

Nenhum cientista intelectualmente honesto pode negar este fato: a vida começa na concepção. E este fato fantástico não pode ser relativizado para servir a interesses políticos, econômicos, sociológicos e/ou científicos.

Destruir um embrião é destruir uma vida! A diferença entre óvulo fecundado, eu, você e os demais seres humanos é o tempo e a nutrição.
A manipulação embrionária serve a interesses econômicos poderosos e à vaidade de muitos cientistas que se aproveitam da ignorância da população e do clamor emocional dos que possuem deficiências, para obter o direito de desenvolver esta técnica cientifica.

Por todos os fatos acima expostos, sou contra a legalização de uma aberração destas.

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